Na prática, dois elementos
devem concorrer para o progresso do ativismo de proteção e defesa animal: o conhecimento científico da causa e
os meios de popularizá-la.
A difusão das ideias protecionistas
estabelecidas a partir do reconhecimento de que os animais não humanos são
sujeitos de direito, assim como os humanos, depois do impacto social, faria
nascer a curiosidade do povo sobre o assunto, multiplicando os simpatizantes, —
processo, este, que já se encontra em andamento na sociedade sob ferrenha
resistência.
Hoje, se discute o fim do
uso dos animais na alimentação, no vestuário, nos espetáculos (rodeios,
vaquejadas, corridas etc), nas práticas religiosas, no ensino, na pesquisa. Porém,
essa discussão tem de ser o mais popular possível, apresentar argumentos
simples e racionais com propostas alternativas acessíveis e viáveis.
Antes é preciso educar,
conscientizar o povo, libertar a consciência coletiva de hábitos, culturas e
tradições ultrapassadas, primitivas, despertar a consciência popular para o
fato de que os animais são seres sencientes, ou seja, sentem dor, medo, prazer,
alegria, saudade, estresse, têm memória e consciência de si mesmos.
Depois, o povo provoca a
mudança do poderio econômico das indústrias dos matadouros, frigoríficos,
laboratórios etc. É um processo lento, mas já começou.
Atualmente, o vegetarianismo
e o veganismo são os hábitos alimentares que mais crescem no mundo. Alguns
países aboliram o uso de animais em pesquisas e várias instituições de ensino deixaram
de utilizá-los. Muitos municípios proíbem rodeios, vaquejadas e circo com
animais e, alguns, começaram a proibir o seu uso em pesquisas.
A verdade sobre as torturas
e crueldades que se impõem aos animais nos laboratórios, nos matadouros, nos
rodeios, vaquejadas, na indústria da moda, dos alimentos, entre outras, deve ser
revelada publicamente para que todos a vejam.
O ativismo pela proteção,
defesa e direitos dos animais promove o fim do holocausto animal, faculta a libertação
da culpa humana pelo genocídio contra os
animais. Suas raízes devem ser fincadas
fundo no seio do povo.
Luciano Buzatto
Ativista pelos direitos dos animais
Idealizador e fundador da União Cabreuvana Protetora da
Fauna e Flora (UCAPROF)
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